How to Love - Capítulo 42 / 3ª Temporada

" Mais tarde naquela noite eu resolvi ligar para mamãe."

Nada jamais continua, tudo vai recomeçar! - Mario Quintana.

                No outro dia na aula toda eu havia pensado em desculpar Austin. Eu dizia para mim mesma, desculpa ele SeuNome. E a outra parte de mim dizia para não desculpá-lo. Mas agora que eu sabia que ele morava perto de mim com toda a certeza ele iria querer infernizar minha vida como fazia em San Antonio. Eu havia falado com a minha mãe de noite e ela estava tossindo bastante, com voz fraca.

                Eu havia quase dormido na aula de hoje, mas logo o professor começava a gritar porque tinha gente que ficava brincando, se me deixasse eu dormiria mesmo. O sinal havia acabado de bater, e então eu peguei minha mochila e caminhei para fora da escola. Pensar que logo eu poderia estar em casa seria muito bom, deitar na cama e dormir.

                Caminhava lentamente e quase dormindo pelas ruas, olhando para os lados quando fui atravessar a rua. Eu não parava de pensar que logo poderia estar em casa na cama dormindo, e não dormi muito bem à noite passada por causa de Austin. Eu havia pensado demais, e no final não tinha nenhuma resposta concreta.

                Havia carros buzinando o que eu não havia entendido o porquê. Olhei para trás e logo vi Austin correndo por entre os carros. Fiquei assustada com esse seu jeito, ele estava correndo, mas não estava sozinho. Havia um homem junto com ele, era alto e forte.

- SEUNOME – gritou.

- Segurei a bolsa com mais força rezando para que ninguém visse isso. Eu pensava em sair correndo, mas fiquei ali parada tendo um sorriso fraco e totalmente bobo nos lábios enquanto ele sorria para mim.

- Hey – ele falou me dando um abraço e um beijo no rosto – Seu pai falou que você saia essa hora.

- Como sempre meu pai – sorri fraco – O que você faz aqui?

- Eu vim acompanhar você – sorriu.

- E... E quem é ele? – perguntei encarando o ser gigante ao seu lado.

- Ah, esse é o Dave – falou dando de ombros – Dave, essa é a SeuNome.

- Há, você é a famosa SeuNome?! – perguntou me abraçando e me levantando do chão.

- Dave! – Austin o repreendeu e eu dei risada.

- Porque famosa SeuNome? – perguntei assim que ele me soltou.

- Austin não parava de falar de você – Dave falou sorrindo.

- Obrigada Dave – Austin falou.

- De nada cara, vai dizer. Todo mundo sabe que você gosta dela – ele deu risada e eu sorri fraco, eu acho que senti enrubescer

- Não, nem todo mundo – falou apontando para um grupinho de garotas ali atrás.

- Mas logo vão – Dave falou sério.

- É melhor a gente sair daqui – Austin falou e Dave assentiu.

- O que houve? – perguntei.

- SeuNome... Ham, eu... Eu não quero te prejudicar, só isso – sorriu me puxando de leve pelo braço.

- Ata, entendi o que você está falando. Você pode me soltar? – perguntei sorrindo fraco e olhando para onde ele segurava meu braço.

- Desculpa – falou.

- Sem problemas. Quer que eu fique mais longe de você? – perguntei.

- Ham, não precisa não – sorriu fraco e Dave deu risada.

[...]

                Austin havia me importunado o saco o dia todo, perguntando como tinha sido a minha aula, e Dave só ria da cara dele. Mas eu tinha que concordar com ele, porque esse menino está ficando pegajoso. No final eu o expulsei daqui de casa e disse que ele estava muito chato e que precisava voltar outro dia e não hoje. Ele ficou perguntando o porque e eu logo mandei um sorriso para Dave que assentiu e logo foi puxando Austin, na verdade ele estava carregando o menino.

                Depois de eu já ter jantado eu fui para o meu quarto e me deitei na cama. Já de pijama e com a luz apagada eu ficava pensando demais, será que eu deveria de deixar quieto tudo isso? Mas uma hora eu acho que sim, porque quem é que consegue conviver com Austin sem ser seu amigo? Talvez eu devesse deixar isso de lado mesmo, porque várias pessoas fazem isso sem dizer para as outras que estão indo embora. Então talvez fosse mais fácil deixar isso tudo de lado.

                Mais tarde naquela noite eu resolvi ligar para mamãe. Ela atendeu, mas não falou muito, estava com a voz fraca e eu não conseguia entender muito bem o que ela falava. Disse que estava cansada e então ela disse que me amava e logo em seguida desligou. Depois de falar com mamãe eu escrevi uma mensagem para Austin dizendo “Mamãe está muito estranha. Queria saber o que está acontecendo. – SeuNome.”

Quarta-feira, 04:36 PM. Miami Flórida.

                Eu não tinha nada demais para fazer nessa tarde. Há não sei ficar sentada na cadeira da sacada e olhando o mar, eu já havia tomado a minha decisão, mas só ia falar outro dia para Austin, agora eu só queria ficar um pouco sozinha, ter um pouco de ar para respirar, deixar tudo de lado. Papai só chegaria por volta das sete horas da noite e nessa tarde eu já havia feito um bolo e comprado alguma coisa para eu comer de meio dia.

                Talvez uns três dias sem Austin fizesse bom para mim. No final de semana eu poderia ver ele. Austin não me respondeu a mensagem da noite passada, o que eu achei estranho, porque geralmente ele retorna as minhas mensagens. Falei com Sophie de tarde, perguntei como eles estavam e ela disse que com muitas saudades, eu perguntei se ela iria vir para cá, também disse que não sabia quando, mas iria vir.

Sábado, 08:47 PM. Miami Flórida.

                Papai havia saído a uns quinze minutos, disse que ia no mercado e ia passar em outros lugares para comprar algumas coisas, mas o que ele quis dizer era que, ele iria no mercado e ia andar pelo shopping para comprar diversas coisas, talvez ele fosse junto com alguém, não sei. Mas disse que ia demorar.

                A porta gigante da sacada da sala estava aberta, e as cortinas voavam conforme o vento batia nas mesmas.  Estava sentada no sofá da sala assistindo um filme que passava na TV. Eu já havia falado com Austin e agora estávamos bem, depois de uma semana e uns três dias, pois é. Eu havia falado para ele no sábado passado, e dês de então a gente vêm agindo normalmente como amigos, quer dizer que pessoa é normal com um amigo não é? No mínimo tem que haver palhaçadas, ele insistiu em me levar para fora de casa pelo menos uma vez, e eu aceitei, mas confesso que não deveria ter saído. Diversas garotas estavam gritando quando viram ele, perguntavam que era eu e logo tivemos que voltar para casa.

                Austin me arrastou para ir a praia, eu fui e coloquei um biquíni, mas fiquei com o shorts e só tirei a camiseta. Dave foi junto, só que ficou na areia e Austin como é muito querido jogou areia nele, onde duas crianças começaram a se perseguir e eu só ria. Foi muito boa a semana. Fui tirada de meus devaneios pela campainha tocando. Me levantei e fui até a mesma, abri e logo vi Austin ali com uma caixa de pizza.

- O que faz aqui? – perguntei.

- Minha mãe foi ao mercado junto com o seu pai e também disse que ia no shopping, voltada somente as onze horas eu acho – falou.

- E o que você quer? – perguntei sorrindo fraco.

- Eu vim te fazer companhia – sorriu – Com a pizza.

- Eu só quero a pizza tudo bem?

- Poxa SeuNome...

- To brincando Austin, pode entrar – sorri fraco.

                O mesmo entrou e logo fomos para a sala e nos sentamos. Ele abriu e logo pegou um pedaço grande. Logo eu peguei um também.

- Você gosta de pizza não é Austin? – sorri fraco e ele assentiu.

- É uma das melhores coisas do mundo – falou e eu assenti.

- Então como anda tudo? – perguntei.

- Tudo bem, logo vamos para San Antonio para gravar o vídeo e já liberamos a música – sorriu.

- Isso é muito bom – sorri e ele assentiu.

                Ficamos assistindo ao filme por alguns minutos, a pizza logo acabou e eu me levantei para ir jogar caixa no lixo, avisei para ele que ia até a cozinha e já voltava. Ventava bastante e a cortina da sacada balançava um monte. Assim que cheguei na cozinha coloquei a caixa no lixo e peguei um copo de água para mim. Logo deixei sobre a pia e voltava para a sala quando tudo ficou escuro, isso acabou a luz.

- Ah meu Deus – falei olhando para todos os lados.

                Olhei mais uma vez para os lados tentando me encontrar. Caminhei mais algumas vezes e então logo sabia onde estava à sacada estava ali e as cortinas balançavam.

- Austin? – chamei-o olhando para os lados.

- Eu estou aqui – escutei sua voz.

- Onde você está Austin? – perguntei o procurando.

- Estou aqui – ele falou e eu senti sua voz perto de mim.

                Assim que encontrei corri e o abracei. O mesmo correspondeu e então eu falei:

- Pensei que estivesse sozinha, ainda bem que você está aqui – falei.

                Eu havia pensado que ele havia ido embora, porque eu não o escutei em momento algum.

- Estou aqui sempre que precisar – falou e me dei um beijo na bochecha.

                Dei um sorriso e então o vi sorrir. Eu não sei como, mas eu fiquei encarando sua boca por alguns vários segundos, eu vinha resistindo a essa boca a dias, e agora eu só queria me perder em seus lábios. Ele se aproximou de mim e sussurrou algumas palavras em meu ouvido que eu dessa vez escutei bem, era eu te amo. Ele logo em seguida me beijou e eu correspondi. Que saudade que eu senti de seus lábios contra os meus, a sensação de te-lo novamente perto de mim era confortante. Passei minhas mãos em volta de seu pescoço e ele foi me trazendo para mais perto dele, suas mãos estavam em minha cintura. Paramos o beijo por falta de ar e logo ele puxou meu cabelo para lado e começou a beijar o meu pescoço me fazendo arfar.

Continua...

Olá amores.

 Primeira coisa eu quero me desculpar por demorar tanto para postar.

O começo das minhas aulas foi um correria e tanto. Então me desculpe, mas eu voltei hahaha.

Talvez eu demore para postar, mas eu posto ok. Espero que vocês entendam o meu lado.

E eu estou muito feliz porque eu fui contratada por uma empresa hahaah.

Me digam o que acharem do capítulo, por favor. Espero que vocês tenham gostado e me desculpem pela demora de verdade.

Obrigada pelos comentários, obrigada a todos que comentaram, obrigada a todos que leem a fanfic eu fico muito grata. Obrigada por tudo e até a próxima. Beijos.