How to Love - Capítulo 40 / 3ª Temporada

"O pior disso tudo é que eu te amo."

Nunca pensei que seria fácil. Porque ambos estamos tão distante agora. E as paredes estão se fechando. E estamos nos perguntando como. Ninguém tem uma resposta concreta. Mas estávamos apenas andando no escuro. E você pode ver a expressão no meu rosto. Simplesmente me despedaça. - Down to Earth, Justin Bieber.

                 Bufei impaciente, tudo bem que eu estava pensando em Austin, Mas ele precisava ligar logo agora... Peguei o celular o segurando e logo respirei fundo e deslizei para atender.

- Alô? – falei.

- SeuNome, que susto, pensei que tinha acontecido alguma coisa...

- O que foi? – perguntei.

- Você não retornou a minha ligação e as minhas mensagens também...

- Eu sei – dei de ombros me sentando.

- Por quê?

- Eu não li nenhuma das suas mensagens – dei de ombros.

- Ham... Achei que você teria me esquecido.

- Como eu vou esquecer você? – dei uma risada amarga – alguém que não me contou que ia embora, e no final das contas me deixou com o coração na mão, ou eu deixei o meu na sua e o pior disso tudo é que eu te amo.

- SeuNome eu...

- Não Austin, eu... Eu tenho que ir – falei – Foi bom falar com você.

                Antes que ele me respondesse desliguei e senti uma lágrima escorrer pelo meu rosto, passei a mão pelo mesmo e respirei fundo. Eu não deveria ter atendido este telefone, não mesmo. Me deitei na cama virando para o lado e fiquei olhando para o nada por uns dez minutos.

Segunda-feira, 08:37 AM. Miami, Flórida.

                Wellington e Hillie haviam saído daqui era três da madrugada. Eles me acordaram e se despediram de mim, eu chorei dizendo que ia sentir saudades, disse para ela cuidar de Wellington por mim. E por fim eu abracei meu irmão com força. Ele deu um beijo na minha testa e então saiu, eu fui logo atrás. Papai iria levá-los e disse que eu podia ficar em casa. Acompanhei-os indo para o térreo, eu fui de pijama mesmo, era de madrugada e não havia problema, porque estavam vazios os corredores do prédio. E quando ele foi entrar no carro eu corri e o abracei sussurrando para ele se cuidar. Ele me disse o mesmo para mim e disse para dar oi para Austin.

                Eu me encontrava deitada na cama olhando para o teto branco. Hoje papai disse que iríamos à escola fazer a minha matrícula e então a gente tinha o resto do dia livre, antes dele voltar a trabalhar. Ele me contou que a gente podia ir e encontrar algum papel de parede para o meu quarto, eu fiquei feliz com isso.

                Me sentei na cama e cocei meus olhos, tirei a coberta de cima de mim e então coloquei meus pés para fora da cama, calcei meu chinelo e fui em direção a porta da sacada. Abri a mesma e deixei o vento entrar, hoje seria um dia quente. O sol já marcava presença. Dei de ombros e logo fui para o banheiro fazer minha higiene. Assim que sai coloquei essa roupa. Peguei meu celular e então saí do quarto. Caminhei em direção a cozinha para ver se papai estava lá. Quando ia entrar na mesma ele falou:

- Bom dia filha, então está pronta? – perguntou.

- Sim, mas eu preciso tomar café – falei.

- Vamos até o Starbucks tudo bem? – assenti e o mesmo sorriu – Vamos lá então, eu tenho que matricular alguém em uma escola.

- É verdade – falei.

                Logo saímos do apartamento seguindo em direção ao elevador e apertando no térreo para o estacionamento. Assim que o elevador abriu caminhamos em direção ao carro do papai. Ele entrou logo seguido por mim, antes do mesmo ligar o carro apertei para o rádio ligar. Tocava uma música legal, então logo que ele ligou o carro saímos do prédio e entrando na rua.

                Depois de uns dez minutos ele parou na frente do Starbucks, eu pedi para que ele me trouxesse um frappuccino de chocolate, o mesmo assentiu e então saiu do carro. Fiquei olhando para o nada enquanto tocava a música, sabe aquele momento que está tocando a trilha sonora da sua vida e você parece estar em um filme fazendo nada? Então era assim que eu me sentia. Peguei meu celular e então decidi ver algumas das mensagens.

                A primeira era de Austin. Abri a mesma e logo vi “Eu sinto sua falta, muito mesmo. Eu queria que você estivesse aqui. Eu sei, me desculpa pelo que eu fiz, eu penso em você todas as noites. Eu ainda amo você gatita, do seu Austin.” Fechei a mensagem respirando fundo e olhando para fora da janela, na mesma hora passava um casal totalmente feliz. Será que isso poderia acontecer ainda comigo?

                Logo depois de um minuto olhando para aquele casal eu abri outra mensagem que dizia: “Eu juro para você que eu não jogo mais o seu brinquedo longe, eu só queria você aqui comigo, por favor. Diga que tudo vai ficar bem. Eu amo muito você. Austin xX.” Dei risada me lembrando de quando a gente era pequeno e então quando a gente estava no parque ele jogou meu brinquedo longe.

                Apoiei meu braço na janela do carro e então coloquei minha mão para dentro do meu cabelo sorrindo fraco. Ainda tocava a música e eu me lembrava de quando a gente era pequeno. E no decorrer isso foi mudando, a gente foi crescendo e nós havíamos nos tornado melhores amigos. Nós sentávamos na calçada na frente de casa e ficava conversando sobre o que nós iríamos ser daqui a cinco anos. Eu sempre respondia que eu queria ser feliz, e Austin respondia que queria ser um cantor. Nós riamos um do outro sobre nossas respostas, mas olha... Ele está conseguindo o que queria pelo menos eu acho e eu... Eu não estou tão feliz.

                Logo vi meu pai voltando e tirei da mensagem e bloqueando a tela do celular. Ele abriu a porta do carro e então me entregou o meu frappuccino de chocolate e uns cookies.  Agradeci para ele e então ele deu partida no carro.

- É perto de casa onde eu vou estudar? – perguntei.

- Não é tão perto filha – falou – Se quiser eu posso levar você de manhã sempre que for para o trabalho.

- Se for longe tudo bem – dei de ombros e o mesmo assentiu.

                Tomava o meu frappuccino enquanto papai passava pelas ruas cheias de carro que resolverão sair agora de casa. Miami era bonita, muito bonita. Cheia de prédios e também lojas. Depois de alguns minutos papai parou na frente de um lugar gigante, que provavelmente deveria ser a escola. Ele saiu do carro e logo eu o acompanhei. Eu ainda tinha o meu frappuccino e logo ele foi entrando na escola. Eu só o seguia.

- É bonito aqui – falei olhando ao redor.

- Sim, é bonito – ele falou.

- Como você conhece tanto aqui pai?

- Eu sempre vinha para ca resolver algumas coisas – falou ainda caminhando e eu assenti.

                Ele caminhava devagar e eu o acompanhava. Havia alguns alunos fora de sala, mas deveria estar na aula de educação física. Logo papai entrou em uma sala e fechou a porta. Ele conversou com uma mulher que estava lá e logo disse que a gente poderia entrar. Logo que entramos havia um homem na mesma, deveria ser o diretor. Ele nos cumprimentou e então nós nos sentamos. Eu não havia percebido, mas papai carregava uma pasta, talvez fosse as minhas transferência e notas da outra escola.

                Eles começaram a conversar e eu não conseguia entender muita coisa do que eles falavam. Eu fiquei olhando para todos os lados possíveis da sala, havia diversos quadros nas paredes de alguns estudantes eu acho. Logo depois comecei a prestar a atenção na conversa, porque se dizia ao meu respeito.

[...]

                Nós já havíamos passado na loja de papel de paredes. Eu fiquei encantada com todos que ali havia. Eu havia escolhido um florido e claro, eles iriam levar e então aplicar o papel de parede. Nós havíamos ido até o shopping e então almoçamos lá mesmo, já que ele havia demorado duas horas falando com o diretor, e mais uns quarenta e cinco minutos para eu escolher o papel de parede. Depois nós iríamos em outras lojas para que eu pudesse comprar algumas coisas para o mesmo e ficar mais com a minha cara.

                Assim que ele terminou de almoçar me avisou que iria ir pagar e já voltava. Eu logo terminei de comer e então peguei meu celular e conferi as horas. Eu iria comprar um sorvete agora, ele ainda estava na fila e dava tempo. Peguei minha bolsa e coloquei sobre o ombro segurando- a na alça e o celular na outra mão. Caminhei para a fila e logo que chegou minha vez eu pedi e paguei. Papai ficou olhando para os lados e logo que ele se virou eu acenei para ele, o mesmo me viu e veio caminhando para cá. Passei para a outra fila para receber o sorvete e ele foi comprar o dele. Eu logo peguei o meu e fui olhar algumas vitrines próximas. Sim, eu queria que Austin estivesse aqui. Logo fui para outra vitrine e vi que era uma relojoaria, havia alianças e logo vi papai parar ao meu lado.

- Quem sabe não seja você e o Austin? – sorriu para mim.

- Não – dei risada.

[...]

                O meu quarto havia ficado como eu queria. Depois de ter comprado tudo o que eu queria tinha ficado a minha cara. Papai havia comprado uma estante para mim e então eu comprei alguns livros na livraria para que eu possa ler em breve. Comprei alguns bichinhos de pelúcia e abajures para ambos os lados da minha cama. Ele também deixou que eu comprasse algumas roupas, já que na escola não precisava usar o uniforme.

                Eu nem havia tirado minha roupas para guardar, e iria fazer isso tudo essa noite. Pela parte da tarde eu ficaria sozinha em casa, papai já havia me entregado a copia das chaves para que eu pudesse entrar. Também falou que se eu saísse à tarde era para mandar uma mensagem para ele.

                Coloquei todas as minhas malas para dentro do closet e então me sentei no chão, peguei as mesmas e comecei a dobrar. Os casacos eu iria colocar pendurado e mais outras coisas também, quando ia começar a colocar as coisas na prateleira senti meu celular tocar, olhei no visor e era Sophie. Atendi logo de uma vez e então ela começou a gritar no telefone.

- SE MUDA E NÃO LIGA MAIS PARA MIM. VALEU EIN – dei risada.

- Desculpa, eu estou arrumando o meu guarda-roupa.

- Entra no skype garota, preciso te ver – falou rindo.

- Tudo bem, vou pegar o notebook e já falo com você – ri fraco.

- Okay – e então eu desliguei.

                Caminhei para o quarto e então peguei o notebook. Liguei o mesmo e então conectei a internet, logo Sophie me mandou um convite para aceitar e assim fiz. Ela logo sorriu e começou a rir para mim, dei risada também e caminhei para dentro do closet deixando em um lugar mais afastado.

- Como você está? – perguntei enquanto arrumava tudo nas prateleiras.

- Estou bem e você? – perguntou.

- Bem também. Hoje eu e papai fomos por vários lugares legais, foi até que divertido – dei de ombros.

- E o que comprou hoje?

- Ele comprou um papel de parede para o meu quarto e ainda mais umas coisas para enfeite sabe – dei de ombros – Como foi o seu dia?

- Foi uma droga, você acredita eu acordei e tive que ir para a escola em plena segunda feira sem você.

- Posso imaginar – disse rindo – então me conte como foi seu dia sem mim na aula – dei risada.

- O professor até falou na sala de aula “A sala fica mais silenciosa sem a SeuNome e o Austin”. Com isso eu comecei a falar e rir um monte, ele quase me mandou pra fora da sala. Velho idiota – resmungou as ultimas palavras.

- Você é louca – comecei a rir.

- Não eu não sou – falou cruzando os braços.

- Me conte sobre Alex. Como ele está? – perguntei.

- Ele está do meu lado – falou – ele só não quer aparecer.

- Diz para ele aparecer logo – disse.

- Oi – e então ele apareceu.

- Hey, como você está?

- Estou bem – deu de ombros – vou deixar vocês conversarem.

- Não você fica aqui – Sophie puxou ele pelo braço e eu de risada.

                Nós conversávamos enquanto eu guardava as minhas roupas. Eles me fizeram rir diversas vezes, perguntaram como era a nova escola e quando eu começava na mesma. Eu também perguntei como estava indo tudo na escola, se tinha muitas brigas. Depois que eu terminei dei um suspiro aliviado e então eu peguei o notebook e fui até a sacada me sentar.

- É bonito aqui – falei.

- Mostra SeuNome – Sophie pediu.

- Tudo bem, mas não sei se você vai conseguir enxergar alguma coisa – dei de ombros e então virei o notebook e passei por todos os lados – Conseguiu ver alguma coisa?

- Você está em Miami? – ela abriu a boca em um perfeito ‘o’.

- Sim – dei de ombros

- Você já... – Alex tampou a boca dela.

- O que foi? – perguntei.

- Não é nada – Alex disse sem graça.

- Sei, mas o que você ia falar?

- SeuNome eu tenho que desligar – falou – A gente se fala depois – Sophie deu um sorriso e eu assenti.

- Ok então, até mais. Beijo.

- Beijo – e então ela começou a gritar com o Alex e fechou o skype.

                Não havia entendido qual era o motivo da gritaria dela com ele, talvez fosse por ele ter tampado a boca dela quando ela ia falar alguma coisa para mim. Espera, alguma coisa para mim? Dei de ombros, talvez eu falasse com Sophie sobre isso e ela me respondesse. Guardei o notebook e logo eu fui jantar junto com papai.

Continua...

Olá galera. Happy birthday para a fanfic eeeeeh \ô/

Bom... Eu só tenho que agradecer por tudo o que vocês fizeram para mim durante esse tempo. Nesse exato dia eu não sabia se vocês iriam gostar da fanfic, não sabia nem teria alguém lendo e comentando. Mas agora eu sei que tem sim, e a fanfic está nessa terceira temporada por vocês, foram vocês que me motivaram a continuar a escrever. Muito obrigada por tudo o que vocês fizeram por mim, obrigada mesmo.

Então o que acharam do capítulo? Obrigada pelos comentários no capítulo anterior, vocês são incríveis.

Minhas aulas começam dia 10/02, faltam 5 dias e vocês não sabem como eu estou nervosa com isso.

O Austin vai lançar o clipe dia 10 mesmo? Eu vou bater nele u.u

É isso, obrigada galera. Beijo e até o próximo capítulo <3