How to Love - Capítulo 21 / 3ª Temporada

Seus lábios, minha maior fraqueza. Não devia ter deixado você sabe. Eu sempre vou fazer o que eles dizem - U Smile, Justin Bieber. 

 "What I did?"

- SEUNOME, AUSTIN.

                Mama estava gritando.

- Austin nós temos que ir agora – falei.

                Ele se levantou em um pulo e me ajudou a levantar, o barulho ficava cada vez mais alto.

- Vamos lá – falei e vi que sua mão estava tremendo – Ei, vai ficar tudo bem – segurei seu rosto com as mãos e dei um selinho nele – Agora vamos.

                Eu tinha que subir a escada e Austin se posicionou em um lugar que ele não conseguisse enxergar, fiz um sinal de positivo para ele e pisei no primeiro degrau. Meu coração parecia que ia sair pela boca, subi devagar cada degrau, até que pisei no último, eu tinha que fazer algum barulho. Coloquei a mão na boca e falei:

- Meu Deus – ele parou de chutar a porta e olhou para mim.

- Vejamos o que temos aqui – ele sorriu diabolicamente.

- Caralho – falei e sai correndo escada a baixo.

                Ele veio atrás de mim com a sua cara de psicopata, passei pelo lugar onde Austin estava e quando o cara passou pelo mesmo Austin deu uma tacada e tanto na cara dela, se desequilibrou e rolou alguns degraus abaixo. Peguei o meu taco que estava apoiado na escada e dei uma nele, ele gemeu de dor.

- MAMA – gritei.

                O cara tentou se levantar, mas Austin deu um chute nele.

-Vou chamar mama, cuida dele – falei subindo as escadas e ele assentiu.

                Subi as escadas e Mama ainda estava com a porta fechada, bati na porta e falei.

- Mama sou eu, já cuidamos do cara, pode abrir a porta.

- SeuNome – ela falou e eu escutei a porta ser destrancada, abriu e porta e me deu um abraço -  SeuNome, quem era o homem?

- Eu... Eu não sei, mas ele estava seguindo a gente dês de quando voltamos. Mama eu preciso que você ligue para a polícia, agora – pedi e ela assentiu.

                Desci as escadas e mama estava logo atrás de mim. Ela tampou sua boca e correu para pegar o telefone. O cara estava jogado no chão, parecia que estava desmaiado.

- Austin, ta tudo bem? – perguntei vendo que ele estava olhando fixada mente para o cara.

- Sim, sim tudo bem – ele falou.

- Já liguei para a polícia, e eles estão vindo o mais rápido possível – mama falou.

- Eu te falei que eu tinha escutado alguma coisa – falei para Austin.

- Pensei que você estava escutando coisas, vai lá saber se aqui tem algum fantasma – ele sorriu e eu fechei a cara.

- Eu vou esperar ali fora os polícias – ela falou e saiu.

                Me sentei no pé da escada e Austin se escorou na parede.

- Você ainda vai me pagar – ele falou.

- Pagar por o que? – perguntei sorrindo.

- Nem faça questão de lembrar, porque quando eu te pegar você vai ver – ele sorriu.

- Sabe, eu ainda não acredito em você – sorri.

- Pois deveria você não sabe do que eu sou capaz.

                Eu ia responder uma coisa, mas o cara se mexeu e deu um pulo. Austin deixou cair o taco e ele conseguiu se levantar, me levantei da escada em um pulo.

- Agora vocês vão pagar pelo o que fizeram comigo, quem vai ser o primeiro? – ele sorriu diabolicamente.

                Droga, agora sim ferrou tudo.

- Vamos pela mocinha aqui – ele sorriu para mim e um frio passou por todo o meu corpo.

                Eu tinha que me lembrar do que minha mãe falava “Se você apanhar na escola apanha em casa novamente”, mas só que agora não era na escola, então eu tinha que ficar calma e prestar atenção nos movimentos dele. Eu tinha feito aulas de karatê e isso era incrível.

                Ele veio para cima de mim tentando me dar um soco, me abaixei e empurrei ele que estava no primeiro degrau da escada.

- SeuNome pega – Austin falou e me jogou o taco.

                Peguei o mesmo e quando ele veio para cima de mim, dei uma nas suas costas que fez ele se contorcer.

- Só se garante com o taco? – ele falou.

- Não é que eu não me garanto – sorri soltando o taco.

- SeuNome o que você está fazendo? – Austin perguntou – eu vou ver se a policia já chegou e...

- Vai deixar a sua amiguinha apanhando – ele falou.

                Eu não me contive, não precisava de ninguém para me defender. Dei um soco certeiro em seu rosto que fez o virar e colocar a mão sobre o local.

- Cai de mano então – falei e ele veio para cima de mim.

                Austin se meteu na minha frente e foi jogado contra o chão.

- Austin não – falei.

                Ele levava alguns socos no rosto e isso estava me irritando, ele rolou e ficou por cima do cara dando diversos socos em sua cara.

- Austin levanta agora – falei e o mesmo fez.

                O cara também se levantou e ficou nos encarando.

- A mocinha ta defendendo o namoradinho – ele falou com voz irritante.

- Olha aqui em cara, quando você ficar todo roxo não me pergunte o porquê.

                Corri para cima dele, ele não esperava por isso dei diversos socos no seu estomago e um chute bem naquele lugar. Peguei o taco que estava no chão, ele agora estava deitado no chão, peguei o taco e dei com tudo em suas costas.

- AAAAH – ele gritou e eu dei mais uma, ele gritava mais eu não me importava.

- SeuNome,SeuNome – Austin chamava mas eu não ligava – SEUNOME – Ele gritou e colocou as mãos em meus ombros me virando – Chega SeuNome, ele não consegue mais levantar – ele falou e eu olhei para o cara que estava suando.

                Dei um abraço em Austin bem forte largando o taco no chão, meus olhos se encheram de lágrimas e eu não estava acreditando que eu tinha feito isso. Mama entrou com os policiais ali e eu e Austin nos afastamos ainda abraçados.

- Aqui, ele está aqui – ela falou apontando para o cara.

- Central, achamos o fugitivo – o policial falou no rádio.

- Vocês foram muito corajosos meus jovens – outro policial falou.

- Desculpem o transtorno – o policial falou.

- E obrigada por capturarem ele – outro policial falou e colocou as algemas.

                Naquele instante ele deu um pulo e começou a falar, assim que os policiais o levantaram já com as algemas.

- Vocês garotos, vão pagar caro por isso. Não pensem que eu vou deixar barato – ele tentava escapar e os policiais o puxavam.

                Mama os acompanhou até lá fora e eu continuávamos abraços, o celular dele tocou e ele o pegou.

- Alô? – ele falou – sim, está tudo bem Alex. Não... Não aconteceu nada... A SeuNome e a minha mãe por que?... Hum... Ta bom... Até mais cara – ele desligou.

                Dei um bocejo e depois me escorei na escada.

- Você quer dormir? – Austin perguntou e eu assenti.

                Nos viramos para subir as escadas e Mama entrou naquela hora, e falou:

- Já vão dormir de novo? – ela perguntou.

- Temos aula – fizemos cara triste.

- boa noite então amanhã conversamos – ela falou e foi para a cozinha.

                Subimos as escadas e fomos para o quarto, Austin fechou a porta e eu fui me deitar. Logo depois Austin deitou ao meu lado. Senti diversas lágrimas escorrerem por meu rosto e molhar o travesseiro.

- SeuNome – Austin se virou e ficou frente a frente comigo – você está chorando? Por quê? – perguntou e eu não conseguia responder – vem cá – ele passou seus braços em volta do meu corpo e meu puxou para mais perto dele – Não precisa chorar SeuNome.

- V-Você viu o-oque eu fiz? – perguntei e já me lembrei da cena.

- Ele mereceu SeuNome esquece isso.

- Não da Austin, aquilo fica na minha cabeça e...

- Shii, fica quietinha. Vou cantar uma música e vamos ver se você consegue dormir tudo bem? – Perguntou e eu assenti.

                Ele ficou em silêncio e eu tentava acalmar meu choro, ele respirou fundo e começou:

- I'd wait on you forever and a day. Hand and foot. Your world is my world. Yeah. Ain't no way, you're ever gon' get. Any less than you should. Cause baby.

                Eu escutava calmamente sua voz , ela me acalmava de um jeito. Ele cantou baixinho para mim e aos poucos meu choro foi parando e eu ficando cada vez mais com sono. Quando me dei conta já estava dormindo.

...

Sexta-feira, San Antonio.

                Acordei e o quarto já estava claro, olhei ao redor com os olhos semicerrados. Aqui não era o meu quarto e eu sentia mãos quentes me envolvendo, olhei a minha frente e Austin dormia calmamente, o celular começou a despertar e nós dois demos um pulo na cama.

- São – ele falou com voz rouca – seis e meia – ele deitou novamente – Bom dia – ele falou.

- Bom dia – falei me sentando e amarrando o meu cabelo em um coque frouxo – tenho que ir – falei me levantando, mas Austin segurou meu braço me fazendo sentar novamente na cama.

- Fica mais um pouquinho.

- Não dá, tenho que me arrumar pra aula. Vejo você daqui a pouco e obrigada por me acalmar – falei e ele assentiu.

 - Até daqui a pouco, e não esquece a gente vai chegar abalando tudo – ele riu e eu revirei os olhos abrindo a porta, soprei um beijo e ele caiu na cama.

                Comecei passando as mãos pela minha roupa, tirando o amassado da mesma. Desci as escadas e encontrei mama acordada já.

- Bom dia – falei sorrindo.

- Bom dia – ela falou – então você e Austin está tudo bem?

- Eu acho que sim – sorri.

- Fico feliz – ela falou.

- Eu também, tenho que ir mama – disse e dei um beijo em seu rosto – até mais.

                Sai da casa de Austin e atravessei a rua correndo, abri a porta de casa e entrei pela mesma subindo as escadas rapidamente. Tomei um banho e coloquei o uniforme da escola junto com os sapatos de salto, desci as escadas com a minha mochila já em mãos e a deixei perto da escada indo tomar café.

- Bom dia – falei assim que vi minha mãe sentada.

- Bom dia – ela falou.

                Peguei uma xícara de café e coloquei leite, comi um pedaço de bolo e depois que terminei ela falou:

- SeuNome, me desculpa por ter gritado com você ontem a noite.

- Tudo bem, nem me lembrava mais – dei de ombros e peguei minha mochila saindo de casa.

                Desci as escadas e Austin estava em frente a garagem, ele acenou para mim e eu fui andando devagar para não cair até ele.

- SeuNome – ele falou – então quer ir comigo? – perguntou.

                Fiquei em silêncio por um tempo e depois analisei, eu poderia me machucar andando com esse salto por ai. E também Sophie estava chegando sempre mais cedo do que eu e que mal faria eu ir com Austin.

- Tudo bem – falei.

- Entra ai – ele falou e eu entrei.

                Ele ligou o rádio e assim fomos para a escola. Trocamos algumas palavras mas não foram muitas, eu estava nervosa, porque vai se ele quiser me enganar da ultima vez, mas eu devo confiar nele, pelo menos. Ele parou o carro e a gente desceu do mesmo.

- SeuNome tudo bem? – ele perguntou parando do meu lado.

- Sim, tudo bem – falei sorrindo.

- Então vamos – ele falou.

                Começamos a andar lado a lado no estacionamento. Entramos pelo portão da escola e o meu sapato começou a fazer barulho cada vez que batia no chão, por isso eu odeio salto. Todos estavam olhando.

- Austin todos estão olhando – falei.

- Eu sei – ele sorriu para mim.

- OH MEU DEUS, EU NÃO ACREDITO NISSO.

CONTINUA...

Oi amores, espero que estejam gostando. Eu já escrevi três capítulos de Doctors.

É isso, obrigada de verdade pelos comentários de vocês, eu não sei o que responder só tenho que agradecer por tudo o que vocês vem fazendo por mim.

Mil beijos e espero que estejam gostando.