How to Love - Capítulo 12 / 3ª Temporada

A conversation

Escutem essa música Soulmate - Natasha Bedingfield.

- SeuNome posso falar com você? É rápido se quiser pode ficar ai Sophie - Austin colocou a mão sobre meu ombro me parando.
- Não, eu... Bom eu vou indo, até mais SeuNome - Ela me deu um beijo e foi andando rápido, bufei.

Cruzei os braços esperando que ele falasse alguma coisa, mas nada ia me convencer a voltar com ele. Me virei já seguindo meu caminho para casa.

- SeuNome espera - Ele parou na minha frente.
- Fala logo, eu quero ir para casa se me permite!
- Porque me mandou aquela mensagem?
- Adivinha porque?! - Passei por ele esbarrando em seu braço.
- SeuNome, fala porque?
- Eu to cansada Austin - Me virei - Eu to cansada de tudo, você me magoando com tudo e ainda pedindo para mim voltar com você, e eu... Eu pensei que daria certo ainda mas... - As lágrimas começaram a cair - Mas não deu, eu sei muito bem que eu sou a segunda escolha para tudo não importa o que!
- Do que você tá falando?
- De você com a Britney, acha que eu não sei do que acontece pelos cantos da escola! - Ele ficou quieto e abaixou os olhos - Como... Como você pode?
- Eu... Eu... Não tive a intenção de... Ela foi quem...
- Agora vai dizer que foi ela quem obrigou você a andar de mãos dadas e a beijar ela, francamente.

Me virei e sai andando, as lágrimas ainda rolavam pelo meu rosto. Meu coração doía com tudo isso.

- SeuNome, me desculpa - Ele falou.
- Desculpa? - Ri sem humor - Eu fui só mais uma em tudo isso, ou você se esqueceu de hoje de manhã, de ontem à noite falando tudo aquilo. Então foi tudo da boca pra fora, você não sentia nada do que tinha falado, só queria que eu fosse sua segunda opção. Mas também não posso esquecer de hoje de manhã... Que, ah meu Deus. Eu sinto tanta raiva, como eu fui cair nesse seu papinho todo ai, eu sou uma grande idiota.
- Espera, por favor SeuNome. Aquilo não foi da boca para fora...
- Então me diz Austin porque fez isso comigo? Me iludiu totalmente.
- Eu te amo.
- Eu sei muito bem o que você ama, mentiu para mim e depois foi fazer tudo aquilo... Eu não quero mais saber de nada, adeus Austin - Me virei andando rapidamente.
- SeuNome - Ele gritou - Espera, eu quero você. Eu não quero mais ninguém por favor me perdoa.
- Vai dizer isso para outra Austin, você não me engana. Enquanto você não mudar nada do que você me disser vai valer a pena - Me virei para encarar ele, que havia andado alguns passos - Eu quero sumir daqui, para não ter que ver você. E espero que você seja muito feliz, consiga ser um belo de um cantor ou um jogador de basquete... E é isso, Adeus - Enxuguei meus olhos e sai dali.

Meus olhos ainda esta vão marejados, foi como levar uma facada no meio da alma. Meu coração estava vazio, sem amor. Eu só sentia uma raiva dele ter feito isso comigo, todos esses anos de amizade. E eu achei que confiava nele, mas eu estava errada. As pessoas mentem e te iludem fácil, fácil.

Relação mais intima, mais intima nada. Ele queria era me iludir, me enganar todos as palavras que tenham origem desse nome. Amizade colorida é um escambal.

Depois de uns cinco minutos andando cheguei em casa. Deixei minha mochila na porta da sala e fui para a cozinha com muita raiva, pisando forte. Para minha surpresa minha mãe estava ali, fazendo o almoço.

- Mãe? - Perguntei e ela logo olhou para mim.
- Que bom que chegou SeuNome... É tome um banho e dessa aqui quero conversar com você.
- Tudo bem - Corri rapidamente para o segundo andar.

Eu não sabia se meus olhos ainda estavam vermelhos, mas com certeza sim. Porque eu havia chorado e muito. Minha mãe não estava muito bem, dava para ver isso pelo seu rosto, e não entendia o que era.

Tomei um banho tentando relaxar um pouco, mas nada. Só me fez lembrar todas as coisas boas que havia acontecido, tanto nas férias em Londres quanto aqui. Mais lágrimas começaram a se misturar com a água. Depois coloquei uma calça de moletom e um casaco e desci as escadas. Parei na entrada da sala onde se encontrava minha bolsa e peguei o bilhete que o diretor havia entregado.

- Pronto, tomei um banho - Sorri e me sentei.

Ela estava tensa, com as mãos na cabeça.

- Mãe, está tudo bem? - Perguntei colocando a mão sobre seu ombro.
- Eu preciso falar com você, e o assunto é sério - Assenti - Bom... Eu e seu pai estávamos vendo que iria ficar com a sua guarda, e... Você logo vai morar com o seu pai.
- Porque mamãe? O que tem de errado, eu posso escolher com quem morar. Eu não posso deixar você aqui sozinha, isso não...
- SeuNome, é o certo. Ele ganhou a guarda e agora você tem que morar com ele, me desculpe filha - Escorreu um lágrima por seus olhos.
- Não mamãe, eu não vou deixar você aqui sozinha... Não - Comecei a chorar - Q-quando eu tenho que ir? - Perguntei.
- Novembro - Ela falou.

Ainda havia alguma coisa que incomodava minha mãe. Ele estava tensa, e não sei o que dizer, mas algumas coisa havia.

- Você vai ir junto não é? - Perguntei.
- Eu ainda não sei, não queria ficar longe de você.
- Eu também mãe...
- O que é isso que você está segurando?
- Ah, é só o uniforme que agora sera obrigado a usar - Entrei para ela as folhas.
- Humm, tudo bem. Podemos sair para compra-los no fim de semana o que acha?
- Claro - Sorri.

O almoço ficou com um clima um pouco pesado depois daquela conversa sobre eu me mudar. Eu estava mesmo querendo me mudar, mas somente se a minha mãe fosse junto, não que ela ficasse aqui sozinha.

Subi para o meu quarto em silêncio e pensando em tudo. Meu coração agora estava fechado as sete chaves, e quem tentasse abri-lo teria que ter todas as 7 chaves. Eu já havia me machucado muito com tudo isso, com todo esse amor e não queria quebrar a minha cara de novo.

Fiquei agarrada com meu travesseiro o resto da tarde, sentada da minha cama em uma posição confortável assistindo TV e comendo algumas coisas. As vezes minha mãe vinha me perguntar se estava tudo bem, eu apenas assentia e dava um sorriso fraco para ela. Minha mãe não tinha nada a ver com todo o meu sofrimento, eu só queria guardar para mim tudo isso e ficar isolada do mundo.

Eu nunca havia passado uma tarde assim, as escuras com um travesseiro uma TV e eu. Eu não conseguia rir de nenhuma piada que estava passando na TV, muitas vezes eu me perguntava o que havia de errado comigo. Não demorou muito e logo depois no fim da tarde adormeci.

«»

Acordei e já era de manhã. Minha barriga roncou alto, eu não havia comido dês daquela hora que eu havia adormecido. Não sei nem se me aguentaria em pé, eu poderia ficar tonta. Me levantei devagar e me fixei com os pés no chão, olhando somente em uma direção a minha cabeça girou e eu pensei que iria cair, mas me apoiei na cama. Logo ela passou e fui andando devagar para o banheiro.

Tomei um banho que me fez acordar os meus músculos e todo o resto. Coloquei essa roupa, e logo em seguida parei em frente do espelho me olhando. Um sábado de manhã e eu aqui, com essa cara de cu. Desci as escadas toda molenga e encontrei minha mãe na sala no telefone, me escondi ao lado da porta e fiquei ouvindo sua conversa.

- Sim eu sei que o quanto mais rápido é melhor... Mas ela só vai em novembro... Vou esperar até lá... Mesmo assim eu não tenho outra escolha, ela termina aqui esse ano - E ela desligou.

Fingi estar descendo as escadas e encontrei com ela.

- Ah... Que susto filha - Ela riu - Não quer tomar café? Ai a gente vai juntas comprar o seu uniforme, o que acha?
- Ta bom - Sorri e segui ela até a cozinha.
- Vou falar com a Michele para ver se ela quer ir com a gente, Austin também precisa de uniforme - Ela se levantou e saiu rápido.

Quando eu tinha acabado de processar o que ela havia falado, eu me dei conta de que Austin teria que ir junto. Me levantei da cadeira quase deixando-a cair e abri a porta da frente, mas minha mãe já estava tocando a campainha. Droga.

Fechei a porta com força e dei um soco na mesma. Eu... Ah que raiva, eu não queria ver ele, não agora e também nunca mais. Terminei meu café logo e me sentei na escada de fora da casa, minha mãe passou por mim e logo disse que voltava só ia buscar sua bolsa.

Uma porta se fechou fortemente e eu olhei para ver se minha mãe estava saindo, mas não era ela, era Austin. Andou com as mãos no bolso e se sentou na calçada. Logo a mama saiu da casa e foi falar com ele.

Minha mãe saiu de casa no momento e logo a mama e Austin estavam vindo.

- Oi SeuNome - Ela sorriu e meu deu um abraço.
- Oi - Sorri.

Eu e Austin só trocamos um olhar, mas nada demais. Fomos até a garagem, minha mãe e a mama foram na frente e eu e Austin atrás, eu não sei quantos metros de distância a gente tinha, porque cada vez a gente queria ir mais para o canto. Coloquei os fones e me desliguei por um momento, até que alguém me deu um tapa no braço.

Me virei para olhar para o lado e ele tava lá com aquela sua cara.

- Qual é a sua! - Falei retirando os fones e olhando incrédula para ele.

CONTINUA...

Desculpem não postar todos os dias. Eu sei que eu demoro muito, me desculpem de verdade. Eu amo vocês de verdade, obrigada pelos comentários sempre. AMO VOCÊS DIVAS!

Sobre os livros que vocês me indicaram, muito obrigada. Eu vou começar a ler A culpa e das estrelas, e depois vou para Faleen, Os instrumentos mortais e eu acho que Percy Jackson :)

Dreaming With Austin And 1D 
Imagine Belieber