How to Love - Capítulo 05 / 3ª Temporada

"Você não é a minha mãe"

-Você não deveria ter feito isso SeuNome, que coisa - Austin estava brigando comigo.
-Porque? Mas que droga, meu tornozelo tá muito bom pra sua informação, mas que merda - cruzei os braços.
-Eu só quero ver se ele piorar.

Ele estava brigando comigo só porque eu falei que senti uma pequena fisgada no mesmo, coisa pequena, agora tá todo bravo ai.

-Austin para com isso, que coisa! - Falei brava e ele parou em frente a minha casa - Tchau - Abri a porta do carro e bati-a.
-SeuNome, SeuNome - ele gritou - SeuNome, espera - Abri a porta e fechei a mesma - Droga - escutei ele gritar.

Estava subindo as escadas e fui checar se minha mãe estava em casa, andei pela casa toda mas nada, provavelmente estava trabalhando.

Subi para meu quarto colocando a mochila sobre a cadeira que estava em um canto, peguei uma roupa e segui para o banheiro tomar um banho, já que eu ainda não havia tomado um banho.

Eu acho que nunca soei tanto assim, eu corria para lá e para cá, nossa e ainda que eu só ficava na frente. A água quente caindo sobre meus músculos, me relaxava por completo, um ótimo momento para relaxar ou para pensar nas coisas, mas nesse caso relaxar seria o melhor.

Depois do banho coloquei a roupa e desci para comer alguma coisa, eu iria fazer alguma coisa saudável para comer.

Cardápio

Arroz

Peito de frango

Tomate

Alface

Nossa por um milagre eu vou comer isso, eu nunca sou de comer alface mas tudo bem, coisas saudaveis sempre são bem vindas.

Fiz minha pequena gororoba e almocei assistindo Tv, lavei a louça suja e subi para o quarto. Comecei a rever o que os professores haviam passado... Droga eu dormi em cima dos meus cadernos, coloquei os cadernos que trouxe para casa e alguns livros sobre o meu criado-mudo, apaguei a luz e me cobri com o edredon.

[...]

Acordei com alguém me chamando suavemente, abri meus olhos um pouco mas esse sol idiota que se chama luz vive me atrapalhando.

-An? Mãe? - Esfreguei os olhos.
-Filha, você está bem? - Ela sentou em minha cama.
-Acho que sim mãe, porque? - Me sentei na cama.
-Me ligaram no trabalho dizendo que você tinha ido para enfermaria...
-Não foi nada grave mãe - puxei a coberta, eu estava com muito frio - que frio em mãe, você não acha?
-SeuNome, você está bem? - Ela colocou a mão sobre minha testa - Meu Deus, você está muito quente.
-Ah mãe é só porque eu tava dormindo.
-Não senhora, levanta dai e troca de roupa eu não tenho nenhum remédio em casa vou te levar no médico.
-No médico não - choraminguei.
-Vamos SeuNome e seja rápida - ela se levantou.

Me levantei rápido, já que ela disse, mas quando fui andar eu cai no chão, meu tornozelo começou a doer muito, mas muito mesmo e não era que nem antes, era pior.

-Ahhhhh - gritei no chão.
-Meu Deus, o que aconteceu? - Minha mãe me ajudou a levantar.
-Meu pé, mãe tá doendo - gritei e ela me colocou sentada na cama.
-Espera, eu vou pegar uma roupa para você - ela entrou dentro do closet - consegue se vestir sozinha?
-Acho que sim, mas... ah, mas posso demorar um pouco?
-Sim, enquanto isso vou pegar minha bolsa e trocar de roupa acabei de chegar do trabalho.

Minha mãe havia pegado uma calça legin preta, e uma blusa de manga branca. Coloquei meu chinelo, e meu pé estava inchado, isso séria ótimo. Porque Austin sempre tinha que estar certo?

-Está pronta filha? - Minha mãe falou do outro lado da porta.
-Sim - gritei e ela entrou.

Ela me ajudou a caminhar, e a descer as escadas. Depois fomos para a garagem e eu entrei no carro. Seguimos a caminho do hospital, e minha mãe ligou o rádio.

-O que você fez hoje filha?
-Eu só joguei basquete nada demais.
-E o que você almoçou hoje?
-Arroz, peito de frango, tomate e alface - respondi.

Meu Deus, não quero nem ver o que vão fazer com o meu querido pé quando chegar lá, e falando em pé ele tava doendo mais, mas eu não podia ir de casa até o hospital gritando igual uma garotinha histérica.

Chegando no hospital minha mãe me ajudou a descer do carro, e logo chamou a emergência - pra que? -, médicos trouxeram uma maca e me colocaram em cima, me levando para dentro.

-O que aconteceu? - Um médico me perguntou e eu me direcionei a ele, bonito.
-Bom... Eu estava correndo para escola e torci o pé foi isso.
-Você forçou ele alguma vez?
-É... Eu apostei um corrida com minha amiga, e joguei um jogo de basquete no lugar do meu namorada.
-Então você sentiu alguma dor enquanto jogava? - Meu Deus, quantas perguntas.
-Não, somente depois quando eu estava voltando para casa senti uma fisgada mas nada demais.
-Você não sentiu dor porque o seu pé já estava acostumado a fazer o mesmo movimento, ele estava quente também, mas vamos ter que colocar gesso para que você não fique correndo por ai mocinha - ele sorriu.
-Vou poder ficar em casa? -Sorri com os olhos brilhando.
-Vai ficar em casa por 1 dia, e em observação por pouco tempo tudo bem? Por causa da sua febre, qualquer coisa se você vomitar ou algo assim, vamos dar a receita para você comprar o remédio.
-Ok - foi tudo o que eu disse antes de começarem a me enfaixarem e colocar todo aquele gesso.

Minha mãe entrou e ficou ao meu lado esperando eles terminarem.

-Filha, liguei para Austin tudo bem?
-O que? Como assim? Não era pra ligar pra ele... Ele não precisava saber, o que ele falou?
-Ele disse que estava vindo pra cá agora mesmo - As pessoas que estavam arrumando meu pé sairão e o médico passou na frente.
-Ei doutor - eu falei mais alto para que ele pudesse escutar.
-Sim?
-Quantas horas eu tenho que ficar nesse quarto?
-Ah.. Sim, 2 horas é o máximo tudo bem. Com licença.
-Droga - daria tempo dele chegar aqui.

[...]

ESCUTEM A DROP IN THE OCEAN

Minha mãe tinha saído lá fora para comprar um café para mim e um pão de queijo, mas é claro ela perguntou para o médico se poderia, ele autorizou e disse que ia ser melhor para ver se eu já poderia voltar a comer tudo.

-SeuNome, meu Deus, olha só para o seu pé - Austin entrou no quarto  com um café e uma sacolinha de pães de queijo - eu não te falei, eu disse para você não fazer aquilo.
-Austin da um tempo que droga - ele andava pelo quarto impaciente.
-Não, a culpa foi minha não deveria ter deixado você jogar como eu sou um idiota - Ele bateu a cabeça na parede de leve.
-Austin para que droga, a escolha foi minha e quem deixou você entrar?
-Sua mãe disse para mim entrar e já trazer essas coisas - Ele apontou para a mesa que estava ao meu lado - e que história era essa de você estar com febre?
-AUSTIN VOCÊ NÃO É MINHA MÃE, mas que droga - eu gritei as primeiras palavras.
-Não, eu sou seu namorado eu tenho esse direito de ficar preocupado com você.
-Tudo bem, mas você não tem esse direito de começar a brigar comigo e me dar lição de moral, e eu ainda não acredito que você saiu da sua casa pra vir até aqui, você desmaiou hoje você não acha que deveria de estar descansando?! Então vai em bora cara, que coisa eu falo com você depois, minha cabeça tá explodindo.
-Sinceramente, eu não sei o que eu vim fazer aqui você é tão cabeça dura e orgulhosa quanto eu - ele fechou a cara e saiu batendo a porta.
-Não... Austin - eu gritei já chorando.

Eu sou uma completa idiota, eu me odeio mais que tudo, eu acabei de brigar com meu namorado em um hospital, se bem que eu não sei mais se ele é meu namorado. Eu me odeio muito.

Comecei a chorar um monte naquele quarto branco em nenhum pouco de cor, puxei a pequena coberta que ali havia e me cobri, peguei meu café e comecei a tomar.

Completa idiota, porque eu tinha que ser tão grossa com ele ao ponto de ele só estar se preocupando comigo, sair às 09:41p.m somente para vir ver como eu estava e  eu sendo uma estupida, simplesmente eu me odeio, me odeio por ter falado o que não precisava...

CONTINUA...

Não postei porque eu queria que os próximos capítulos fizessem sentido e se tivesse alguma coisa errada eu poderia mudar, desculpem. Terça estou indo viajar com a escola e eu não sei ainda como vou postar ok? Já tenho mais 2 capítulos prontos. Beijos e obrigada a todos que comentaram s22'

Jennifer Santos